"Vencemos. Trouxemos a liberdade para a população do Alemão", diz comandante da PM
Complexo do Alemão foi tomado pela polícia cerca de uma hora e meia após o início da operação
Uma operação rápida, sem grandes enfrentamentos, marcou a tomada do Complexo do Alemão nesta manhã, no Rio de Janeiro. Cerca de uma hora e meia depois do início da operação — que começou às 7h59min — o comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Mário Sérgio Duarte, declarou que o morro estava sob o comando da polícia.
— Vencemos. Trouxemos a liberdade para a população do Alemão — declarou o comandante.
— Agora é o trabalho de busca, prisões e apreensões — completou.
Apesar da rapidez da operação, Mário Sérgio Duarte enfatizou que o momento era de calma, cuidado e paciência. Há necessidade de que cada casa seja verificada, uma vez que, segundo o comandante, vários e-mails foram recebidos "pedindo a libertação da favela".
— Nós já entramos, a posição está conquistada. Agora é questão de paciência, de cuidado. Vamos verificar casa por casa, beco por beco, não há um lugar em que não vamos vasculhar — disse Duarte.
A televisão local mostra tiroteios isolados na área, habitada por 400 mil pessoas. A polícia indicou que a resistência de cerca de 500 traficantes entrincheirados desde quinta-feira no Complexo do Alemão foi menor que o esperado.
— Não tivemos tanta dificuldade, (sobretudo) porque as aeronaves da Polícia Civil fazem voos rasantes com apoio de fogo — disse o comandante da polícia, referindo-se aos helicópteros que iniciaram a ofensiva.
Drogas e armas estão sendo apreendidos na favela à medida que os policiais avançam na revista das casas. Muitos fuzis, deixados por traficantes em fuga, também foram encontrados. Mais de 10 pessoas foram presas e levadas em veículos policiais.
A operação
Integrantes das Forças Armadas e das Polícias Militar, Civil e Federal somam em torno de 2.600 homens, segundo o site G1. O cerco ao local inclui 800 soldados paraquedistas, a tropa de elite do Exército, 200 fuzileiros navais, que transportam a tropa, 300 agentes da polícia federal e 1.300 policiais militares e civis do Rio.
— Vencemos. Trouxemos a liberdade para a população do Alemão — declarou o comandante.
— Agora é o trabalho de busca, prisões e apreensões — completou.
Apesar da rapidez da operação, Mário Sérgio Duarte enfatizou que o momento era de calma, cuidado e paciência. Há necessidade de que cada casa seja verificada, uma vez que, segundo o comandante, vários e-mails foram recebidos "pedindo a libertação da favela".
— Nós já entramos, a posição está conquistada. Agora é questão de paciência, de cuidado. Vamos verificar casa por casa, beco por beco, não há um lugar em que não vamos vasculhar — disse Duarte.
A televisão local mostra tiroteios isolados na área, habitada por 400 mil pessoas. A polícia indicou que a resistência de cerca de 500 traficantes entrincheirados desde quinta-feira no Complexo do Alemão foi menor que o esperado.
— Não tivemos tanta dificuldade, (sobretudo) porque as aeronaves da Polícia Civil fazem voos rasantes com apoio de fogo — disse o comandante da polícia, referindo-se aos helicópteros que iniciaram a ofensiva.
Drogas e armas estão sendo apreendidos na favela à medida que os policiais avançam na revista das casas. Muitos fuzis, deixados por traficantes em fuga, também foram encontrados. Mais de 10 pessoas foram presas e levadas em veículos policiais.
A operação
Integrantes das Forças Armadas e das Polícias Militar, Civil e Federal somam em torno de 2.600 homens, segundo o site G1. O cerco ao local inclui 800 soldados paraquedistas, a tropa de elite do Exército, 200 fuzileiros navais, que transportam a tropa, 300 agentes da polícia federal e 1.300 policiais militares e civis do Rio.
Após madrugada calma, intenso tiroteio começou por volta das 7h no conjunto de favelas do Alemão, no domingo, 28 de novembro
Foto: Cid Martins.
Foto: Cid Martins.
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Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/
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