terça-feira, 29 de junho de 2010

Soneto do amor eterno



Amo-te tanto,  meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim,  de um calmo amor prestante
E te amo além,  presente na saudade
amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim muito e amiúde
É que um dia em teu corpo derrepente
Hei de morrer de amar mais do que pude.


MORAIS, Vinicius de Poesia completa e prosa,
Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1987.p.336.



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